sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Actualmente a comunicação é feita de maneira diferente, devido aos avanços das novas tecnologias, longe são os tempos em que o Homem apenas necessitava de uma simples caneta e uma folha de papel para comunicar, hoje em dia , existem variadíssimos métodos , entre eles o telemóvel, as redes sociais, ("hi5", "facebook", "twitter", "sms", "chats", etc)entre outros. Mas a questão particular destas novas tecnologias é realmente saber se comunicamos através delas, uma vez que estabelecemos comunicação com o outro , mas nunca reproduzimos uma única palavra como tal coloco a seguinte questão " Comunicar através das novas tecnologias é realmente falar ?"

5 comentários:

Miguel disse...

Olá! Eu sou o director do SIC Blog. Agradeço desde já o pedido. Podem não acreditar, mas apenas tenho 14 anos (9º ano de escolaridade). Não sei se o facto de eu ter uma idade bastante inferior à vossa, não vos vai penalizar de alguma forma. Mas dou o meu parecer.

As redes sociais, são um modo de falar. Fazem com que as pessoas estejam mais ligadas, que se envolvam nas tecnologias, usando a comunicação com os amigos ou colegas. No entanto, as redes sociais, também podem trazer uma vida social muito pouco activa... Conviver “de verdade” com alguém, do que ficar em casa sem socializar. No entanto existem muitos (felizmente) que conseguem controlar as duas coisas. Mas a minha resposta à vossa pergunta é: Sim, é uma forma de falar.

Joao martins disse...

nao...falar hoje em dia na internet...ou no telemovel nao é falar, porque nunca sabemos quem esta do outro lado... por muito bem que sabemos quem é a pessoa que estao do outro lado essa pessoa pode ser errado...podem anadar a mecher no teu computador sem tu te aperceberes... so com um computrador com ligação a internet. falar hoje em dia no " messager " é muito vulgar ate quando as pessoas nao queiram que ninguem veja...mas o computador apanha o historico de tudo... e com palavras passe e tudo...e muito simples descobrir...falar " acerio " é falar com essa pessoa a nossa frente e vem que e muito melhor...nao conseguem memntir com os sentimentos que estao a ter nequele momento... por mais que a gente abra o coração na internet nunca é tao bom como abrir o coração a frente da pessoa amiga...
ja sabes se quiseres falar vai ao computador e diz " quero falar contigo daki a meia hora na minha casa "



parabens pelo blog...esta fantastico com temas muito interessantes...continua assim que eu venho cá mais vezes!

lmbg disse...

Apenas umas breves notas...
As redes sociais constituem uma forma nova para necessidades velhas que complementam a tão ancestral necessidade de o ser humano comunicar com os seus semelhantes. Desse ponto de vista, poucas serão as diferenças para o mercado, os cafés e outros locais sociais onde é possível interagir.
Como nesses locais sociais, nem sempre falamos com significado e intensidade com os outros: o mesmo acontece nas redes sociais e demais meios digitais de intermediação.
Claro está que estes novos meios são amplificadores e contém em si aspectos que podem ser potencialmente perturbadores: por exemplo, algo que é "falado" na rede pode perder contexto e ganhar novos significados e corre o risco de ser retirado da data em que foi inicialmente proferido. A Internet possui uma memória plana, no sentido em que o que foi dito fica gravado muitas vezes sem contexto e datação. Mas quem fala tem de saber dominar estas novas gramáticas ou sofrerá as consequências, como parece ser o caso em um número crescente de situações associadas com as redes sociais.
Espero ter contribuído!

Malu disse...

Discordo da questão colocada na medida em que,falar, significa etimologicamente modo de exprimir pensamento por meio de palavras, acto ou efeito de dizer,proferir.
portanto, a fala é um dos instrumento da comunicação e a comunicação é apnas uma das vertentes da fala e não obstante, a comunicação e o acto de falar se processarem de modos diferentes,na primeira situação, verificamos que ela se pode realizar sem que necessariamente se verifique a segunda, ou seja, podemos comunicar sem falar e o contrário já não se verifica.
Portanto,o uso das novas tecnológias concretamente as redes sociais,significam apenas, novas formas de comunicação e não uma nova forma de falar.

Unknown disse...

Através da comunicação, são enviadas mensagens de um emissor para um ou mais receptores. A comunicação entre humanos envolve as componentes verbal e não verbal. Na comunicação verbal, eu incluiria as palavras escritas e ditas. No entanto, o que os receptores captam da linguagem escrita e da linguagem oral não é necessariamente o mesmo. Quando se comunica por escrito, seja pelas cartas em vias de extinção (se não estiverem já extintas), seja por sms ou pela internet, primeiro pensa-se no que se vai escrever, de modo a só comunicarmos aquilo que realmente desejamos.
Já através da fala, corremos o risco de transmitir mais do que queremos, ou mesmo o que não queremos, porque as palavras têm de ser ditas na hora e não há tempo para filtrar a informação. Além disso, mesmo se já estivermos muito treinados em ser “politicamente correctos”, podemos ser traídos pelo tom de voz, por uma hesitação, ou por um suspiro do tipo “que seca”, o que já é comunicação não verbal. Por isso, uma conversa telefónica dá mais informação sobre o estado de espírito do emissor do que na linguagem escrita, além de ser interactiva, isto é, o “emissor” e o “receptor” trocam constantemente de papel.
Finalmente, na situação de estarmos frente a frente com a outra pessoa, para lá do que já foi referido, vai todo o resto da comunicação não verbal: gestos, expressões faciais e olhares, ou ainda o corar (que, para mal dos nossos pecados, não conseguimos controlar), isto para não falar da informação sensorial não visual que se transmite e recebe. Por isso, a comunicação presencial é a mais rica e completa de todas. É claro que quando os outros não estão presentes (porque estão fora ou à noite), sobra-nos o telemóvel/sms /internet.
Para responder à pergunta feita, a comunicação escrita (sms/internet) só por si é redutora mas é útil na ausência física dos outros.